terça-feira, 6 de julho de 2010

RECEITA DO DIA: Frango ao Curry + Abobrinha e Chuchu refogado!

Ingredientes do Frango ao Curry:

200 g de peito de frango
2 maçãs
1/2 cebola picada
2 dentes de alho picados
2 colheres (sopa) de curry
1 xícara (chá) de creme de leite fresco
1 xícara (chá) de água
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite de oliva
Sal e pimenta-do-reino a gosto


Modo de Preparo do Frango ao Curry:

1. Com uma faca afiada, corte o peito de frango em cubinhos de 3 cm.

2. Apóie as maçãs numa tábua e corte em cruz, formando 4 pedaços. Descasque cada pedaço, retire o miolo e as sementes e corte em cubinhos.

3. Coloque a manteiga e o azeite numa panela e leve ao fogo médio para aquecer. Em seguida, junte a cebola e, depois, o alho. Refogue por 3 minutos, mexendo sempre, ou até que a cebola fique transparente.

4. Aumente o fogo e acrescente os cubinhos de frango. Misture bem. Deixe cozinhar por 5 minutos, ou até ficar dourado.

5. Acrescente o curry e misture bem. A seguir, junte as maçãs e mexa bem.

6. Adicione a água e o creme de leite à panela, tempere com sal e deixe cozinhar em fogo baixo por 10 minutos. A consistência do molho deve ficar cremosa e o frango, cozido.

7. Desligue o fogo e sirva bem quente.


Ingredientes da Abobrinha Refogada/ Chuchu refogado

- 3 abobrinhas italianas com casca, picadas em cubinhos
- 3 chuchus sem casca, picados em cubinhos
- 1/2 cebola picadinha
- 4 dentes de alho picadinhos
- 1 tablete de caldo de legumes (pode ser
- sal ou tempero caseiro, tipo sal com alho se não gostar desse caldo)
- pitadas de glutamato monossódico a gosto
- azeite
- sal a gosto se precisar


Modo de Preparo da Abobrinha Refogada/ Chuchu refogado

1. Numa panela, coloque azeite o suficiente para fritar a cebola e o alho, sempre misturando para que não queimem. Coloque o caldo de legumes, dê uma misturadinha e depois coloque as abobrinhas. Misture bem para que todas absorvam o tempero. Salpique o glutamato se precisar pingue um pouco de água.

2. Verifique se precisa de sal. Tampe a panela. De vez em quando, dê uma misturada e verifique se precisa de um pouco de água.

3. Deixe cozinhando até que a abobrinha fique cozida. Mas não a deixe muito mole!

***Dica: Essa receita pode também ser feita com chuchu

Cozinhar: só se for com o universo ao meu favor!


Bom, segundo o namorado coruja esse foi o melhor prato de todos!!! Vocês não imaginam o quanto ficou gostoso o meu purê de batata! O meu primeiro purê de batata em 25 anos de vida!!! Rsrsrs... Bom, tudo bem que eu pesquisei em um monte de receitas da internet, recebi a dica da cunhada de que não poderia deixar a batata esfriar, que coloquei uma pitadinha de noz moscada, de cebolinha e até cebola refogada! Que deixei o leite na temperatura da batata antes misturar... Fiz tudo com muito carinho, pois já descobri que na cozinha o Amor faz a diferença! Rs... Olha que coisa mais brega!?! Mas acreditei nisso depois que fiz o meu fallafel muito cansada e com má vontade e o prato deu errado! Ficou horrível... Talvez minha mãe é que estava certa: “comida tem energia”!


Mas deixando a mitologia em torno da culinária de lado, também preciso falar da Guerra dos Tomates Cerejas! Estava lá, eu e meu namorado discutindo se o tomate cereja era pra ser temperado por dentro ou não... Eu achando que não e ele teimando que sim!

- Mas eu lembro que quando eu comi o tomate vinha fechado!!! - Eu dizia insistentemente pra ele! Mas não, mesmo se eu repetisse mil vezes até o ouvido dele ficar cansado, não é possível nesse planeta convencer um capricorniano de nada. Desisti. Rs... E dividimos os tomates: metade temperado por dentro e a outra metade temperado por fora. Tudo bem, eu até que entendia os argumentos dele:

- Como temperar um pequenino tomate cereja POR FORA com alho, pimenta do reino, sal e manjericão??? Por fora ainda??? – Sim, parecia muita coisa para o pequenino tomate cereja, e a receita objetiva não esclarecia as dúvidas de uma pessoa com excesso de imaginação e de até... insegurança.

Resultado? Os dois tomates ficaram uma delícia e com sabores bem diferentes, embora o tempero fosse o mesmo. Incrível, né? O mesmo tempero feito de maneiras diferentes muda o sabor. ADOREI!

E sobre o meu salmão... Bom, o meu salmão teve uma pitada de Karlinha, o que o deixa com mtaaaa credibilidade!!! Ela me disse para deixá-lo marinando por uma hora no limão com umas folhinhas de majericão em cima. O manjericão daria uma unidade ao prato, combinando assim o salmão com os tomatinhos e o meu purê. Ou seja, o salmão perdeu aquele sabor forte, e ficou uma delícia fritinho com majericão...

Pra finalizar, a feliz idéia do meu boyfriend em colocar uma xícara de arroz integral no prato, deixando o arroz certinho e lindinho, feito aquele arroz pronto de restaurante. Gente!!! Preciso colocar as fotos porque ficou muiiiiito lindo! Quase uma conspiração ao meu favor... ;)

Beijos Felizes!

Carobilha ;)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

RECEITA DO DIA: Purê de Batata, Salmão Cozido e Tomate Cereja Assado

Ingredientes do Purê de Batata

- 1 kg de batata
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 1 xícara (chá) de leite
- noz-moscada a gosto
- sal a gosto

Modo de Preparo do Purê de Batata

1. Descasque as batatas e corte-as em pedaços médios. Coloque imediatamente numa panela com bastante água fria (para que elas não oxidem e escureçam).

2. Acrescente um pouco de sal à água e leve a panela, com a batata, ao fogo alto. Quando começar a ferver, deixe cozinhar por aproximadamente 20 minutos ou até que as batatas fiquem bem macias (espete com um garfo para verificar o ponto).

3. Em seguida, desligue o fogo e escorra a água. Passe as batatas ainda quentes por um espremedor sobre a mesma panela, sem a água, claro.

4. Enquanto você espreme as batatas, coloque o leite numa panelinha e leve ao fogo baixo para aquecer um pouco - não é preciso deixar ferver. Esse é um dos segredos para o purê não empelotar: o leite deve estar na mesma temperatura da batata.

5. Junte a manteiga e o leite quente à batata espremida. (A quantidade de leite pode variar de acordo com o tipo de batata. Se for preciso, coloque um pouco mais de leite.)

6. Tempere com sal e uma boa pitada de noz-moscada (esse é o segredo de um purê bem saboroso). Misture muito bem com uma colher.

7. Leve a panela ao fogo baixo e mexa vigorosamente até o purê começar a borbulhar. Agora, se você quiser um purê bem cremoso, em vez de misturar com um colher, bata com batedeira. Quem não se incomoda com calorias extras ainda pode colocar mais um pouco de manteiga e continuar batendo. Sirva bem quente.


Ingredientes para o Salmão

- 2 filés de salmão sem pele e sem espinhas
- 2 colheres (sopa) de azeite de oliva

Modo de Preparo do Salmão

1. Num prato, coloque o tempero da filé (a gosto). Tempere o salmão dos dois lados (não é necessário cobrir as laterais) e deixe repousar por 5 minutos.

2. Leve uma frigideira com azeite ao fogo médio. Coloque os filés de salmão e deixe dourar, sem mexer, por 5 minutos. Vire os filés delicadamente e deixe cozinhar por mais 5 minutos. Se os filés forem finos, diminua o tempo de cocção.


Ingredientes do Tomate Cereja Assado

- 1 caixa de tomates-cereja
- 3 colheres de azeite extra-virgem de oliva
- sal a gosto
- pimenta do reino
- 3 dentes de alho
- 2 colheres de sopa de cebolinha
- Suco de limão

Modo de Preparo do Tomate Cereja Assado

1. Pré-aqueça o seu forno à 330 ºC.

2. Coloque os tomates numa assadeira, junte o alho e a cebolinha e misture.

3. Despeje o azeite e o suco do limão sob os tomates e tempere com sal e pimenta.

4. Deixe os tomates assando cerca de 10 minutos.

5. Tire a assadeira do forno e tempere com pimenta do reino e sal.

6. Coloque no forno de 350 graus por 20-30 minutos, até que os e o alho fiquem macios. Sirva quente.

Poizé.. Poizé...Poizé...


De mais ou menos para bem menos. Pois é, nem sempre a vida é uma festa!!! Rsrsrs... Dessa vez o meu “Farfalle” não fez tanto sucesso assim!!! Errei na maionese e errei na escolha da receita! Poizé! Não era época de hortelã!!! E pra ajudar ainda comprei um outro ingrediente errado! Ao invés do queijo tipo cottage, comprei pasta de cottage!!! Então imagina o meu namorado passando em três mercados em busca de hortelã, sem encontrá-lo...e eu desesperada às 23h horas da noite prestes a iniciar minha empreitada culinária sem o ingrediente principal! Foi difícil, mas não desistimos. Meu sogrinho, que é muito do mestre cuca, tinha uma pequena quantidade de hortelã na casa dele.


Então, foi o erro enunciado!!! Pasta de queijo cottage com pouca hortelã... e eu com a excelente idéia de compensar na maionese, sendo que nem gosto de maionese... Vê se pode??? Rsrsrs... Acabamos assim, eu e meu namorado, mortos de fome e comendo o macarrão puro! Sem a o molhinho que por muitos motivos já anunciados, não deu certo! ;) Ficou a diversão e o companheirismo... pelo menos isso, né? Rs... Risadas a parte, valeu a experiência!!!
E a receita da quinta-feira precisará ser recompensada! Como sabemos, imprevistos acontecem e o meu objetivo culinário não pode estar acima de outros fatores que acontecem repentinamente na vida. Poizé! Tive uma questãozinha familiar para resolver... Não foi nada comigo, estou ótima, mas precisaram do meu apoio e eu fiz o que tinha de ser feito: Deixei as cebolas para outro dia! Rs... Vou ver como andará as minhas sextas ou sábados e reponho o prato da quinta. Sem pressa e na tranquilidade!

BJOS A TODOS!

Carol

quarta-feira, 30 de junho de 2010

RECEITA DO DIA: Farfalle com hortelã

Ingredientes
1 colher (sopa) de azeite de oliva
Sal a gosto
8 tomates médios cortados em quatro partes
Orégano a gosto
½ xícara (chá) de folhas de hortelã frescas picadas
½ xícara (chá) de queijo tipo cottage
3 colheres (sopa) de maionese light
1 dente de alho amassado
Sal a gosto


Modo de Preparo

Cozinhe a massa em uma panela com a água, o azeite e o sal por 20 minutos no fogo médio ou até que fique al dente. Enquanto isso, coloque os tomates em uma assadeira, salpique o orégano e leve-os para assar no forno médio (180ºC) preaquecido por aproximadamente 30 minutos ou até que fiquem dourados. Reserve. Em uma tigela, misture bem a hortelã, o cottage, a maionese light, o alho e o sal até obter uma mistura homogênea. Reserve. Coloque o macarrão cozido em uma travessa, cubra com os tomates assados e despeje o molho de hortelã.

Just sometimes: Menos é mais!


Sempre desconfiei que ambientes culinários eram propícios a momentos de descontração! O que o diga ontem a noite... quando eu quase confundi o suco do limão com um verdeiro suco de limão feito em jarra. Depois de voltar do mercado, liguei inocentemente para minha amiga Karlinha, responsável pela receita do peixinho de ontem...

- Amiga, é para deixar de molho o peixe “mergulhado” totalmente no suco de limão??? Mas daí eu vou precisar mais do que um limão por peixe!!! Vou precisar de uns 4 limões mais água!!!!...

Pasma, descobri que deixar de molho no suco de limão significa apenas deixar o peixe repousando com um pouco de limão em cima. Mas pouco, bem pouquinho mesmo. Aliaís, o exagero parece ser um inimigo da cozinha saborosa!!! Se coloca um ingrediente em exagero, desaparece o sabor dos outros alimentos todos... e, infelizmente, foi o que aconteceu mais tarde com o peixinho... que acabou frio e com gosto de limão!!! 

Durante o preparo, ele estava uma delícia... Imagina aquele peixe macio sendo frito com um pouquinho de manteiga, mel, “suco de limão” e alcachofras? Parece saborosíssimo né??? E estava!!! Além de tudo, derretendo na boca!!! O Teté experimentou e amou também!!! Dava pra sentir o gosto de todos os ingredientes e com o peixinho desmanchando ao mesmo tempo... Até que eu decidi colocar, por pura e leve criatividade um pouquinho mais de limão, depois do peixe pronto! Resultado: esfriou o peixe e aquele sabor equilibrado entre os ingredientes foi substituído por completo pelo ácido limão. Virou um peixe comum... sem aquele charminho a mais... Mas tudo bem!!! Mesmo assim tava gostoso, um gostoso mais comum, mas estava gostoso!

Sobre a beringela... o momento mais difícil e tenso foi quando eu estava cara a cara com a donzela no mercado e precisava escolhê-la!!! Mas como se escolhe uma beringela?? Por sorte, e nessa hora foi sorte mesmo e não minha falha criatividade, um rapaz do mercado me ensinou que quanto mais durinha melhor!!! Ufa!!! Escapei de uma beringela ruim...

No final, a beringela e o peixe perderam o brilho para o arroz do meu namorado!!! Que não sabe fazer arroz branco, mas faz um arroz integral como ninguém... Ou seja: intimado hoje também, hein???

Bjo a todos e Boa Noite!!!

terça-feira, 29 de junho de 2010

RECEITA DO DIA: Peixe da Karlinha + Arroz Integral com Cenoura + Beringela à moda

Peixe da Karlinha

*1h antes deixar os filés em banho no limão (para cada filé de 1/2 a 1 limão, o suco) e um pouco de sal grosso.

MODO DE PREPARO

Em uma frigideira (de preferência de tefal) colocar 2 colheres (sopa) de manteiga salgada, os filés (se não couber todos, fazer o restante depois), alcaparras (para cada filé umas 4 ou 5 alcaparras - mais ou menos)e 1 colher (sobremesa) de mel para cada 2 filés.Colocar o suco de limão também. Fogo médio para alto.

Tampar metade da panela. Deixar 6 minutos "fritando" de 1 lado do peixe, depois mais 10 do outro lado e está pronto.


Beringelas à moda


4 beringelas
500g de molho de tomate
200g de “mozzarella” cortada em cubinhos (em substituição use queijo fresco)
100g de parmesão ralado
Manjericão
Sal e pimenta

Limpe, lave e corte as beringelas às fatias. Salgue-as de modo a que percam a água nelas contida e deixe-as escorrer durante 1 hora. Decorrido esse tempo, coloque no utensílio uma camada de molho de tomate, depois uma camada de beringelas, uma camada de “mozzarella”, parmesão e manjericão.

Proceda desta forma até que as fatias de beringela acabem. Cubra com uma ultima camada de molho de tomate, manjericão, “mozzarella” e parmesão ralado. Coloque o testo e leva a cozer em lume brando durante 5 minutos. Então apague e deixe prosseguir a cozedura durante mais 30 minutos. Sirva as beringelas no próprio utensílio.


Arroz Integral com Cenoura
 
Mesma receita de ontem acrescentando as cenoras no arroz. (Receita da Mamis!)

Super Refogadora!!!!


Gente... que experiência mais gostosa foi cozinhar ontem a noite!!!! E acreditem! Deu tudo certo!!! Pela primeira vez na vida acertei o ponto ao refogar da cebola! E depois acertei o do alho também, e o da cebola de novo!!! Ao todo foram três refogadas de sucesso absoluto e incontestável! rs. Primeiro na cebola do arroz integral, depois na cebola do strogonoff, e mais tarde na cebola da batata sauté!!! Resultado: Quero refogar para sempre! rsrs... To muito bem na refogada! rsrsrs... Brincadeira...

Acertei no strogonoff e até no arroz integral! E olha que arroz integral não é muito fácil de fazer não! Mas acho que estava tão inspirada com as mensagens de apoio que perdi o medo da cebola, da carne, de misturar os ingredientes, enfim!!! Foi um sucesso... rsrs... Aprovado pelo namorado companheiro, que até repetiu o prato!

A única coisa que talvez tenha passado um pouquinho do ponto foi no tempero da carne... (Ninguém é de ferro, né?). Acho que coloquei pimenta do reino demais na carne. Sim, eu prefiro temperos fortes, picantes, mas acho que por exemplo se fosse fazer uma refeição para várias pessoas, talvez alguém fosse estranhar uma carne mais apimentada. É como diz o ditado: "menos é mais!".

E sabem de uma coisa, fiquei chocada do quanto batata sauté é gordurosa! Nem deu vontade de comer!!! rs... Sim, ficou uma delícia, foi o que o Té mais gostou das coisas que eu fiz. Mas eu não fazia idéia que a batata sauté era feita mergulhada na manteiga. Engraçado que quando conhecemos os ingredientes, dá pra sentir o sabor até com mais facilidade. É como se o paladar procurasse o saber de tal especiaria na comida.

CONCLUSÕES

Cozinhar é a parte mais rápida do processo!!! O que eu achei que dá mais trabalho e toma mais tempo foi no preparo de todos os ingredientes. Cortar toda a cebola, todo o alho, a carne, descascar as batatas, cozinhar as batatas... Bom, tá certo que talvez o motivo da minha demora seja a atual falta de habilidade... rsrs... Mas no fim, quando foi só juntar os ingredientes, o resultado foi como mágica. Ficou tudo lindo e saboroso! Demorei umas 3h no total! Hahahah... E olha que eu tive ajuda para cortar a salsa e a cebolinha e 1 cebola (só 1 das três que as receitas demandaram) rsrsrs... O Té estava ficando louco com a minha demora. Teste de paciência. Rsrsrs...

A segunda conclusão é que faltam itens na minha cozinha!!! Rsrsrs... Descobri que não tenho faca que corta, táboa para carne e legumes, concha para servir alimentos e nem espremedor de alhos!!! Rsrsrs...
Ahhh... E Karlinha, pelo Amor de Deus!!! Eu preciso de uma dica para não chorar tanto enquanto cortar as cebolas!!!! Doeu meus olhinhos... borrei o rímel no pano de prato!!! Rsrs...

Infelizmente trouxe o cabo errado da máquina e não consigo postar as fotinhos do strogonoff. Sim, eu tirei!!! Mas hoje a noite sem falta eu coloco a foto do meu prato final!!!! Essa aí de cima é do google, quebrando o meu galho pra variar!!! rsrsrs...



segunda-feira, 28 de junho de 2010

PRIMEIRO DIA: O que é refogar???


Hoje é o primeiro dia!!!! uhuhuhuhu.... E lá vou eu!!! Com muita coragem!!! rsrsrs... O prato do dia é strogonoff de carne com batata sauté e arroz integral + saladinha, é lógico... E, lendo as receitas, me deparei com uma grande dúvida: "o que é refogar???". Achei umas respostas assim:
- Significar dar uma fritadinha de leve nos alimentos.

- Fritar ligeiramente um alimento, fazendo uso de pouca gordura, podendo haver o acréscimo de alho, cebola, tomate e outros temperos, com o intuito de alourar

- envolver o arroz ou outro alimento nos temperos,tipo cebola e alho, e ir mexendo bem,para assimilar o paladar.

Passar os temperos (cebola, alho, tomate etc.) por gordura fervente. Guisar.

- É um método de preparo de alimentos por calor seco. É um método indicado para carnes macias e com pouca gordura. Refogar uma carne, significa cozinhar ou dourar a carne rapidamente em uma pequena quantidade de óleo em uma frigideira ou panela. Sempre que possível, seque os pedaços de carne com um papel toalha antes de refogar, pois assim, eles dourarão mais facilmente.

Use panelas de fundo grosso, que distribuem o calor uniformemente e evite colocar muitos pedaços ao mesmo tempo, pois a carne acabará ficando cozida e não ficará dourada. Após retirar a carne, adicione um pouco de água para liberar os sucos do fundo da panela e preparar um molho de carne rápido e saboroso.

Ok... Ok... Mais esclarecido impossível!!! rsrsrs... Já sei o que é refogar... Refogar a carne me parece fácil... Mas refogar a cebola eu acho mais difícil pois nunca achei o ponto certo. Sempre deixei a cebola preta quando tentava refogá-la!!! Mas vamos lá... Desistir jamais! Principalmente porque hoje eu terei um acompanhante nas peripécias para me ajudar, o Teté!!! rsrsrs... E ele vai comer da minha comida! rs... Ah vai!!!

RECEITA DO DIA: Strogonoff de carne, batata sauté e arroz integral

Ingredientes para Strogonoff de Carne:


600g de filé mignon
250g de champignon em conserva
1 cebola grande picada
1 dente de alho picado
250ml de creme de leite fresco
1 colher de sopa de extrato de tomate
1 colher de sopa de catchup
1 colher de sopa de conhaque
1 colher de sopa de molho inglês
Azeite
Sal
Pimenta-do-reino

Como Preparar Strogonoff de Carne:

Corte o filé mignon em vários bifes finos. Corte cada bife em tiras de 4 cm aproximadamente. Coloque numa tigela e tempere com sal e pimenta-do-reino. Corte os champignons em fatias.

Acrescente azeite na panela e aumente o fogo. Junte uma parte da carne picada e espere dourar. Mexa um pouco para dourar todos os lados. Retire a carne já refogada da panela, coloque mais um pouco de azeite e junte as tirinhas de carne restantes. Se você colocar toda a carne de uma só vez, a carne esfriará a panela e irá cozinhar no próprio líquido, deixando-a dura.

Coloque um pouco de azeite em outra panela grande e leve ao fogo baixo para esquentar. Acrescente a cebola picada e refogue por 2 minutos. Junte o alho picado e refogue por mais 1 minuto. Junte a carne, o champignon, extrato, creme reservado e deixe cozinhar por 2 minutos, mexendo sempre.

Junte o catchup e o molho inglês, por último o cognac. Cozinhe por mais 1 minuto e retire do fogo. Verifique os temperos e sirva imediatamente com arroz branco e batata palha.
***

Ingredientes para Batata Sauté:

10 batatas médias
1 xícara de chá de cebolinha e salsa picadinhas
2 colheres de manteiga de leite (cheias)
Sal e pimenta do reino (1/2 colher de café)
2 cebolas
6 dentes de alho


Como Preparar Batata Sauté:

Descasque as batatas e corte-as em pedaços pequenos (mais ou menos cubos de 2 cm). Cozinhe-as com 1 colher de café de sal (rasa). Após cozidas ponha-as num escorredor até que saia toda água. Numa panela coloque a manteiga, o alho amassado e a cebola batidinha e complete o sal (se o da batata não tiver sido suficiente). Deixe refogar até que a cebola fique macia. Desligue. Na hora de servir, torne a colocar a panela no fogo. Quando a manteiga (com os temperos) estiver quente (não muito). Coloque as batatas e vá mexendo (com cuidado para não desmancharem), até que fiquem bem encorpadas da manteiga. Desligue, coloque a salsa e cebolinhas picadas, misture bem e sirva.

***

Como preparar um arroz integral bem natural e sem frituras

Para um copo de arroz, 4 de água. O segredo de refolgar sem óleo, isto é, sem frituras, é deixar a panela esquentar, sempre no fogo baixo. Depois colocar o alho picado para mexer. Na medida que o alho vai querendo grudar na panela, põe água quente, muito pouco, suficiente para não deixar grudar. Quando o alho estiver bem dourado, joga o arroz lavado e vai dourando do mesmo jeito e só quando estiver bem torrado é que coloca os 4 copos de água fervendo. Mexe e deixa a tampa da panela ligeiramente aberta. Quando o arroz estiver quase seco, colocar tempero verde fresco e picado a vontade e sal (marinho) a gosto. O ingrediente principal é o amor, se você faz assim, todos irão perceber a delícia.

*** Se o ingrediente principal for o Amor, meu arroz já está uma delícia... S2

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Agora vai Carol!!!!


Bom, depois de 25 anos de vida completamente distante das cozinhas pelas quais passei, decidi aproveitar minhas férias de julho para aprender a cozinhar!!! rs... Ou pelo menos tentar, ou pelo menos começar... Bom, vamos ver no que vai dar essa aventura que quero viver!!!

Irei cozinhar de segunda à quinta-feira, quatro dias por semana, a começar no dia 28 de junho e terminar no dia 29 de julho. Se tudo der certo (já deu!), serão cinco semanas de cozinha, mais um jantar comemorativo no dia 31 de julho, sábado. E sim... Você que me acompanhar nas minhas peripécias culinárias no AngudePagu será convidado para o meu jantar!! rs... É, e talvez esse não seja um programa tão bom assim!!!

Ahhh!!! Antes que me esqueça, sugestões de receita serão muito bem vindas! Obrigada desde já pelo apoio. Bjo!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

"Um peixe não sabe que está num aquário até que tirem ele de lá"



Na revista IstoÉ dessa semana há uma entrevista interessantíssima com o professor inglês e consultor de governos europeus Ken Robison, de 50 anos, com o seguinte título: “A escola mata a criatividade”. No texto ele defende sua teoria de que o sistema educacional inibe as habilidades pessoais, e de que nem todos precisam ir à universidade.

Ele compara as pessoas que passam a vida odiando o que fazem, “apenas esperando o final de semana”, enquanto outras conseguem trabalhar com o que amam, sentindo prazer... Afinal o que as diferenciam? Segundo ele, esse é o “elemento-chave”.

ISTO É - O que significa elemento chave?
Ken Robson – É o que uma pessoa faz naturalmente bem, se divertindo e se sentindo confortável. Pode ser quarquer coisa, como tocar guitarra ou ser bom em matemática. Mas encontrar o seu elemento-chave não é somente fazer algo muito bem, porque há muitas pessoas que são boas no que fazem. É também amar o que se faz. Se você gosta daquilo que faz bem, efetivamente está em seu elemento. Mas a maioria das pessoas não tem esse sentimento quando pensa no trabalho delas. Elas levam a vida sem nenhum prazer no que fazem. Frequentemente, não estão fazendo a coisa certa – e não sabem qual é a coisa certa. Então apenas tocam a vida, sem nenhum sentido.

 

Ao longo da entrevista ele explica como as escolas inibem os talentos, preocupando-se apenas com que os alunos entrem em uma faculdade, e sem preocupar em desenvolver talentos individuais. “As crianças vivem em um mundo digitalizado e nossa educação é do século passado. Falhamos em conectar os estudantes aos seus talentos”.


Sim, eu concordo com ele que o nosso sistema educacional está pra lá de ultrapassado, que algumas matérias deveriam ser retiradas dos livros estudantis, e ainda acrescentaria outras, como direito civil por exemplo, que não é apenas útil mas também necessário para fazer valer os direitos que alguns brasileiros nem sabem que possuem.


Mas, o que me chamou a atenção foi a teoria dele sobre o “elemento-chave”.... Já pensou, passar anos trabalhando com uma coisa que não gostamos de fazer? Como envelheceríamos mais rápido? E o pior, e os quilinhos a mais que podemos ganhar? Rs... Não há dinheiro que pague essas ruguinhas adiantadas...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Com a palavra: MANO MENEZES


Lí alguns textos sobre a polêmica entre "Globo X Dunga" na Copa do Mundo, e imaginem!!! Adorei a opinião do Mano sobre o conflito. Equilibradíssimo, pisando em ovos ao julgar a Rede Globo e todo o seu poder, ao mesmo tempo em que confabulava uma certa identificação com a situação do técnico Dunga, devido a rotina da profissão... Ele disse o que tinha pra dizer com educação. Me surpreendi positivamente com ele!!! Não é a toa que está a frente de um time tão evidente e rentável para as mídias do país.

Eu concordo com as palavras dele, mas mais do que isso, acho que foi um tanto quanto merecido para a Globo conter um pouquinho do seu esquema cotidiano de abuso de poder. Go Dunga! Põe ordem na casa.

Segue o post intelectual do rapaz:

Quando fui convidado pelo Terra para ocupar este espaço durante a Copa, me propus e divulguei aqui, que preferencialmente faria comentários técnicos. Consegui até ontem. Devido aos fatos recentes envolvendo a já desgastada relação entre o técnico Dunga e a imprensa esportiva brasileira (com raras exceções), que chegou ao seu ápice, espero, na entrevista coletiva pós-jogo contra a Costa do Marfim.

Há muito tempo, nós, técnicos, dirigentes e atletas profissionais, estamos alertando sobre os frequentes atritos entre os importantes segmentos do futebol. Escrevi “importantes segmentos” para deixar bem claro que considero a imprensa esportiva parte fundamental no crescimento do futebol e também que colabora em transformá-lo em um esporte rentável, com receitas extraordinárias, significando a realização profissional e financeira de muita gente competente.

É preciso ficar claro, porém, que a parte mais importante do futebol é desenvolvida pelas pessoas envolvidas diretamente com o futebol de dentro do campo. Cabe aos atletas jogar, aos técnicos montar equipes e treiná-las, aos dirigentes dirigi-las, ao torcedor torcer e a mídia analisar desempenho.

O futebol nos ensina com frequência que existem poucos conceitos definitivos e formulá-los, seja por parte da imprensa, seja pelo lado dos profissionais, é um exercício perigoso - já que estamos envolvidos diretamente com a forte paixão dos torcedores.

É muito comum encontrar escrito ou ouvir insinuações infundadas sobre a falta de caráter, falta de honestidade e até possíveis opções pessoais religiosas ou sexuais, contribuindo muito para incendiar, cada vez mais, uma relação que precisa estabelecer uma convivência diária.

Como resposta, acontece pelo outro lado, o lado dos profissionais de campo, um fechamento cada vez maior - buscando fugir da exposição exagerada de fatos que entendem, não deveriam estar sendo discutidos na mídia. Como vai ficar a cabeça do torcedor, nesta hora?

Certa vez, quando eu era técnico do Grêmio, exagerei na retenção de informações e fechei demasiadamente os treinos em um período específico. Ouvi de um competente dirigente que deveria ser mais inteligente e fornecer as informações possíveis de serem divulgadas. Disse-me ele: “se não forneceres nada, eles vão especular e publicar alguma matéria. Eles precisam fazer o trabalho deles”. Esse é o entendimento que nós, os profissionais, temos que ter.

Fica muito claro que o desrespeito chegou ao limite e não me venham dizer que os culpados estão de um lado só. Extremismos nesta hora não ajudam em nada e só colaboram para o surgimento de aproveitadores de última hora e quem sai perdendo é o “nosso” futebol.

Mano Menezes, Blog da Terra.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Pausa para o café?

Aquela sensação de cansaso causada pela correria infinita da vida moderna encontra um recarregamento de baterias onde? Naquela velha e amiga xícara de café? Não, essa não seria a resposta correta segundo a um estudo publicado no periódico Journal of Environmental Psychology.
Richard Ryan, autor principal do estudo e pesquisador da Universidade de Rochester, no Reino Unido, afirmou dentro do perímetro acadêmico a ousada frase: “A natureza é o combustível da alma”. As idéias de Richard vão de encontro a uma visão de mundo que ainda acredita no contato com a natureza como um instrumento de relaxamento e benefícios aos homens, pois afinal, já faz um tempinho que a degladiada natureza é a nossa casa.
Afirma Ryan que: “Os resultados são importantes tanto para a saúde mental quanto a física pois as pesquisas mostram que as pessoas, após ficarem algum tempo em um parque ou outro lugar onde a natureza é abundante, se sentem mais ‘energizadas’ para fazer seus trabalhos diários e isso realmente melhora a resistência a doenças físicas”.

Em uma dessas pesquisas, por exemplo, avaliou-se grupos de excursão em visitas a parques e lugares “selvagens” em comparação a outros lugares, digamos assim, a lá tijolos e cimentos. Dessa maneira verificou-se que o grupo que entrou em contato com a vida natural apresentava um nível de felicidade maior, com os efeitos de exaustão em menores quantidades.
Tudo bem que um grupo de excursão não é lá uma das formas mais prazerosas de se passar um dia livre, e que também se o lugar fechado for um museu ou uma biblioteca, para a maioria das pessoas sempre será menos legal do que qualquer lugar aberto.... Mas está aí documentada a pesquisa do Dr. Richard em apoio aos meus amigos que adoram um pôr-do-sol para relaxar, ou que ainda tem a coragem de acordar de madrugada só para comtemplar o dia nascer, e detalhe: com empolgação!.... Ou quem sabe ainda fazer uma corrida de manhã no Ibira só para começar o dia com o pé direito?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

hoMENAGEem via POST ao saraMAGO.


Marcela era assim. Após uma conversinha boba e outra, gostava de olhar bem fundo nos olhos do namorado e perguntar: "-Amor, me fala o que você pensa da vida?".

Teobaldo se fazia de desentendido e olhava para os lados como quem tenta disparçar: "Isso é pra mim mesmo?". Ora ele ria, ora ele chamava Marcela para o abraço e dizia: "Minha louquinha predileta...".

Mas Marcela falava bem sério. Havia momentos em que definitivamente era entendiante aquele papinho besta sobre as pessoas ao seu redor. A gastura do seu latim com a vida alheia, a preocupação com o susposto novo afair do Beltraninho eram assuntos de pouca areia para o seu caminhãozinho. E quando gastava o seu tempo assim, Marcela se sentia burra.

Ela preferia os momentos de conversas profundas ou sem pé nem cabeça com o namorado. Gostava também de rir das piadinhas geniais do Teobaldo quando ele estava inspirado. Aquele senso de humor negro e politicamente incorreto sobre tudo... Ela, louquinha, era amante das filosofias inventadas de seu argentino tímido-falador... E, para as horas de perigo, o termômetro:

"- Amor, me fala o que você pensa da vida?"

***

Junto aqui, Marcela e Teobaldo à Saramago, fazendo um ménage em palavras sobre uma das coisas da vida que também dá tesão... inteligência.

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Pensar, pensar



Junho 18, 2010 por Fundação José Saramago


Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de refexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma.
Revista do Expresso, Portugal (entrevista), 11 de Outubro de 2008

José Saramago


OBS. Este é o último post do seu blog: "Outros Cadernos de Saramago":

terça-feira, 8 de junho de 2010

Benção Vó!!!


A biologia isso.
A biologia aquilo.
O segundo sexo.

(blá blá blá...)

O Direito Natural da Loucura.

Hi Jennifer! It's all about you!


"É preciso viver aventuras". Na adolescência, Simon Murray realizou um sonho de sua geração: alistou-se na Legião Estrangeira. Aos 63 anos, atingiu o Polo Sul a pé. "Quem não tem medo é livre", diz.

Mas antes, não era tão livre assim, Simon? Lendo essa reportagem toda, é engraçado perceber o que motivou o Simon, e tantos outros conhecidos a dar uma reviravolta em suas vidas: o fim de uma grande paixão! Parece post sobre novela, mas é vida real mesmo.

Já li em alguma traseira de caminhão por aí: "Um  pé na bunda te empurra para frente!", e pode levar alguém na direção do que renunciaria em nome do outro. Já parou para pensar nisso? Do quanto de repente sua vida precisa de um belo pé na bunda???... Tudo bem, para o texto não virar auto-ajuda, é preciso considerar: empurra ou afunda. Mas pra quem decide empurrar-se, é engraçado constatar o quanto essa sensação de sentir-se um "nada" pode fazer você querer viver um "tudo"!  Assim, de repente.

Afinal você fica sem alternativa: ou começa do zero, ou para... Ou reaprende tudo, ou desanda. E, às vezes, por sorte, a dor é tanta que você precisa desesperadamente jogar o restinho de você que sobra em algo que ainda te faça acreditar, ou sentir. Sentir qualquer coisa!!! Daí, o passo: você, louco, se joga de cabeça em alguma aparente furada.

Na entrevista com Simom Murray, ele alista-se na Legião Estrangeira após o término de seu namoro com a jovem Jennifer: "depois de sofrer uma desilusão amorosa, o inglês Simon Murray fez algo com que muitos jovens de sua geração sonhavam, mas jamais ousariam pôr em prática: alistou-se na Legião Estrangeira."

Conheci alguns casos assim quando morei fora do país. Em um primeiro momento, quando conhecia a pessoa e perguntava: "Porque você decidiu virar para cá?". A primeira resposta era sempre, inevitavelmente: "Para aprender inglês". Com o tempo, e se a amizade se aprofundava, conhecia uma série de motivos existenciais, mas, principalmente, amorosos!  

O  ponto final se transforma em ponto e vírgula e a sua história continua sendo contada com outros protagonistas, que você só conheceu devido ao temido "pé". Novas pessoas, viagens, aquele curso de dança sonhado a anos... invadem a antiga rotina, dando uma agitação a lá filmes de aventura. Todas essas atividades que te estimulavam a continuar, te transformam em outro. Ou seja: You can without Jen!

Na reticências do caminho, Simon Murray, voltou para sua amada da mesma maneira como um aventureiro retorna para o grande motivo de suas venturas... Hi Jennifer! I'm home.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Liberdade para mim é um ser humano estar onde deseja estar".




Em uma entrevista sobre a peça de teatro "Viver sem tempos mortos", na qual interpretava a destemida Simone de Beauvoir, Fernanda Montenegro respondia a perguntas rotineiras quando de repente, deu "A" resposta. É Diva.

BLOG 7X7 - Existe uma brasileira comparável a Simone?
Fernanda - Vou dizer um absurdo. Mas, é verdade: irmã Dulce. A baianinha de família rica que resolve ir para o convento contra tudo e contra todos e faz o trabalho social que ela fez, de porta em porta. É um exemplo extraordinário. Não porque entrou numa igreja, numa religião, mas pela liberdade de ir contra tudo e contra todos e fazer uma obra social enorme. Porque a liberdade pode ser ter muitos parceiros ou ter parceiro nenhum. O que significa a liberdade? Uma vez, vi uma entrevista quando estava em Paris. Era um programa sobre liberdade. Estavam entrevistando diversas pessoas. O jornalista foi a um convento das carmelitas e entrevistou uma freira que estava atrás de uma porta. Ele não via a mulher e nem ela o via. E ela falando de liberdade. E ele disse: “Mas a senhora está falando de liberdade atrás de uma porta, de onde a senhora não tem nem permissão de me ver! Como a senhora explica isso?”. Ela respondeu: “Liberdade, para mim, é um ser humano estar onde ele deseja estar.”
 
***
 
Bom, sem me ater a comparação genial entre Simone e irmã Dulce, devidamente explanada pela "Diva", quero falar sobre essa frasesinha linda que hoje me faz tanto sentido. Ser totalmente livre pode significar um belo par de olhos verdes. Desculpem-me, mas não é força de expressão: são verdes mesmo!
Os ventos que sopram furiosos no imaginário feminino levando toda aquela beleza estatuária as cucuias tem me trazido mais paz que agitação... E os olhos verdes, a calma para a antiga pressa.

Sou livre...
 
 
OBS. Entrevista extraída do Blog Mulher 7X7 da Revista Época.*
          Quadro do Salvador Dalí, Mulher na Janela.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Essas cores subiram à cabeça...

Tudo começou num banho de tinta: os trotes! No rosto pintado de USP, no dinheiro que pedimos no farol para comemorar essa vitória e nos veteranos que nos coloriram... Mas afinal, o que havia naquelas cores? Era um novo mundo, na verdade, uma cidade inteira: “A Cidade Universitária”, e junto com a cidade, os veteranos, sua tinta e uma nova língua, nos seduzindo a decifrar suas siglas, sua cultura, seus valores: FFLCH, FAU, FEA, POLI, CRUSP, CEPE, ECA, CINUSP... Era o sonho se transformando em realidade, e em meio a todas aquelas cores e siglas, nós... nós nos rendemos.
Só sei que a partir do banho de tinta nos oficializamos em fflechentos! Para quem não sabe, esse é o nome que se dá aos estudantes da FFLCH, lugar da USP em que se formam alguns dos futuros filósofos, políticos e professores de humanas do país... Isso mesmo! Os organizadores das greves!Agora, vamos refletir: nossos familiares, ao nos apoiarem durante o vestibular, por acaso imaginavam o ambiente ideológico no qual nos formaríamos? Pois é, talvez eles não soubessem, da tinta vermelha daqueles corredores, da peculariedade do ambiente e dos professores apaixonados que encontraríamos no caminho. E talvez se soubessem, gostariam de nos proteger... Mas foi sob esse prisma de cores que nos refletimos luz, brilhando sábios e também solidários, com percepção aguçada às diferenças relevantes de nosso país, pois durante esses anos, além dos conteúdos bibliográficos discutidos em sala, a intensidade cromática nos provocou a discutir realidade, visão humanística, a nos encantarmos com com alguns conceitos desse universo, sim, houve algumas ilusões de óptica, mas no todo, o aumento da intensidade tornou perceptíveis aos nossos olhos ondas até então invisíveis, dilatando nosso espectro a outras realidades...
Com a essência pintada, começamos a falar em responsabilidade social e a nos transformar junto a estes novos códigos. Sim, assumimos os nossos cachos, nossa brasilidade!... E tudo com um grande valor simbólico internalizado por aquelas palestras.... Vai tentar contrariar! Aprendemos a gostar das velhas canções de MPB, do Chico Buarque e de literatura africana de língua portuguesa. Era um mergulho denso, subindo para a cabeça, era a passagem para fase adulta protegida pela cultura uspiana.
Mas e o que há de ultravioleta em nossas memórias? As flashes de lembranças que nos virão a tona no futuro e nos encherão de saudade? Sim, vamos lembrar dos amigos que fizemos nos corredores da Letras, de um curso inusitado no cepe, daqueles filmes iranianos silenciosos do Cinusp!!! Sim, nossa vivência acadêmica foi única... Já imaginou em outra faculdade todas aquelas interrupções de aula pelo movimento estudantil tentando nos convencer à adesão de suas causas? Aquelas reflexões de literatura maravilhosas que assemelhavam-se mais a terapia do que a aula em si, os poemas que sentimos vontade de escrever, dos professores prediletos, das conversas animadas na fila do bandejão, a sensação estranha de abrir a página da UOL e encontrar a foto de algum conhecido seu com legenda: “alunos da USP fazem greve”, Ah! o pôr do sol da praça do relógio... Se apaixonar, pegar um ônibus para o Encontro dos Estudantes de Letras em Recife e de lá seguir em carona com da delegação de Natal, viajar com os amigos para o Fórum Social Mundial, participar de alguma manifestação em Brasília e ficar em uma sexta-feira até manhã em alguma festa do CRUSP. Fazer Letras na USP é ter cinco amigos poetas, dois músicos e conhecer um monte de gente que quer viver de arte! É assistir um show do Tom Zé em plena ocupação da reitoria!
Levaremos dentro de nós a inspiração dessas cores: a radiação reconhecida de ser um formando da USP. “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”. Clarice Lispector
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Meu discurso sobre o tema: "Vivência Universitária", na Colação de Grau da Letras USP 2009.