terça-feira, 28 de abril de 2009

Irlanda Anônima, Teobaldo Magnânimo.


Teobaldo Amianto motoqueiro, maloqueiro e aquiehcorinthianscaralho, descabelou a prendada feiticeira de branco encaracolada. Foi num dia assim, em uma viagem assada, em um final de semana comum, numa pseudo-aventura sem trilhas, a base de moto e vassoura aos campos irlandeses. Bate e volta. Tudo de qualquer se não fosse o futebol fenomenal do Teobaldo.

- Você quer?

Era uma sopa quente com perninhas de barata preparada no seu caldeirão no Brasa com substâncias de origem desconhecida. – Não vou te contar o que tem aí. Ela disse.

- Você quer desta sopa beber? Disse meio que brincando, meio que impaciente.

Ele não respondia. Ele era lógica e silêncio, enquanto ela, emoção e cotovolos. E, enquanto não dizia nada, olhava de um jeito que não queria beber da água, mas da feiticeira.

Baldão desprezou as tais substâncias e a propaganda toda em torno. Ele ouvia, ele sabia, e como craque, preparava o drible e a pegada, para aquele excesso todo de palavras. Que desperdício. Mal sabia a feiticeira, que por trás daqueles olhinhos in blue, havia um jogador calculista e terrível. Um craque. Era o Teobaldo, que enfim, dava um bom caldo.

E deu. Da sopa foram ao caldo, e da Irlanda, pro mundo inteiro.


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