domingo, 9 de março de 2008

marco em 8 castanhas meu colar sem fio. Infinitas castanhas.

Carolina.
Minha filha, que meu coração vê menina,
sapeca na escola ou simplesmente brincando de rima, que se aconchegava meninacriança nos meus braços na rede da casa da praia.

Que procurava ás estrelas e embarcava nos sonhos de um lugar distante, que de menininha fugia nos seus sonhos, sempre procurando um canto, não de tristeza mas de encanto e para o meu espanto, num sorriso gostoso lá estava ela com brincadeira de criança, viajando na esperança e nas nuvens de quem acredita que nas estrelas iria tocar.


Hoje, embora minha alma reflita e meu coração que vive aflito por não poder te abraçar, tocar ou sentir seu sorriso maroto, percebo que minha filhinha é uma mulher. Mulher de fibra, coragem que vibra, luz que ofusca, sorriso que aconchega em atos de inteligência e independência que assusta, mas que fala com minha alma e que toca meu coração. Não há uma lágrima que explica, mas meu coração precisa, entender, compreender e saber aceitar que perdi a menina e ganhei a mulher. FELIZ DIA DA MULHER.


Alan Kardec da Lomba

***

Amor de olhos castanhos. Da família das castanhas dos cajus. Motocicleta, barraca de camping, jaqueta de couro, saia rodada. Pérolas sem fio. E essa distância, que, de repente, aproxima.*

Feliz dia das mulheres, a todas nós, então.