segunda-feira, 17 de setembro de 2007

- Alô? Aqui é a Iracema da América.


"Iracema voou
Para a América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pra polícia
Se puder, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita
Me liga a cobrar
- É Iracema da América..."
(Iracema Voou, Chico Buarque*)



Era só Iracema, agora é Iracema das Américas. E não foram as rodinhas e nem as asas... Sim, pois Iracema também era anjo. Anjo rechonchudo, de saia de crochê e cachos. Na verdade Iracema também era Ana, Alice, Pagu, Carolina, Sofia, Amélia e Melany. Isso tudo porque Iracema era Maria, e Maria, transformava-se em outras... Vinha o Vento, vinham os caminhos... e puft! Ia-se uma, vinha a outra. Natureza. Luas e essa desculpa eterna... Talvez porque fosse atriz, talvez porque pensava-se gata e se jogava!!! Logo viriam mais seis vidas... Ou talvez porque, Maria, acima de tudo, amava muito. Era a alma... E se Iracema fosse um camaleão? O fato era que se sabia, Maria transforma-se em outras.

Um comentário:

Marco vinicius disse...

Não so Maria nem so João,me chamam de Marcos.
Mais A moça faceira ,você mesmo
sabe me dizer que relação tem Iracema de José e América de Chico?