segunda-feira, 27 de outubro de 2008

dona guilhotina



É sim... é sim, é. Uma montanha russa. Ou roleta, também russa. Ou corredor, polonês. Dependendo de como se tateia a massa disforme que intervém, ora ou outra, e hora sempre. Mas o que de repente interrogava levemente e de forma constante, era a pergunta.

- Mas e Alice, por que você não foi Alice?

Entre quaisquer condenações ao qual podemos entregar a nossa alma. Entre tantas idealizações morais e éticas. Fica a sonora pergunta para o momento pós-partida: “Mas e Alice, porque você não foi Alice?”. De toda as coisas que se pode ser, a única que se desejava mesmo, e muito, é o ser, si mesmo em propriedade. E era por isso, que o certo e o errado dilatavam-se em veredas arbitrárias e mais felizes.

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